No marco das Redes e parcerias, somam-se forças, fortalecem-se laços, maximizam-se recursos. Destaca-se, aqui, a afirmação de Luis Varese, representante, no Brasil, do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, “a riqueza das redes não é somente para os migrantes ou para os refugiados, é uma mina de ouro para os trabalhadores humanitários que se alimentam permanentemente dos seus êxitos e também dos fracassos”.
A Rede Solidária para Migrante e Refugiados quer fortalecer seus laços e relações para, em sentido amplo, desempenhar, no âmbito de suas possibilidades e alcance, o papel de defender os direitos das pessoas em mobilidade e, entre elas, de modo especial, identificar os solicitantes de refúgio ou possíveis refugiados, para orientá-los e preservar seu direito de não devolução para locais ou países onde sua vida está ameaçada, se encontra em perigo.
Nos textos que seguem, conheça o papel, conceito, tipos e área de atuação destas redes, recordando sempre, também, que nem tudo cabe dentro do trabalho em rede, como diz João Batista Libânio (SJ). “A Solidariedade em rede não é da mesma natureza da que é feita cara a cara. Pertence a um universo virtual e desconhece o calor do encontro real. Portanto, não supre a solidariedade física, pessoal, real. Acrescenta à primeira, mas não cumpre todas as suas funções”.