Uma ação conjunta entre Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH)/Fundação Scalabriniana e o Instituto Sabin marcou a celebração do Dia Internacional da Mulher, realizada durante o mês de março. Cinquenta mulheres migrantes e refugiadas receberam vouchers para a realização gratuita de exames laboratoriais (Hemograma, Glicose, Lipidograma, Creatinina, Tireoestimulante e outros) em qualquer laboratório da Rede Sabin no Distrito Federal ou entorno.
O Instituto Sabin é parceiro do IMDH há 5 anos e neste período já foi possível promover centenas de ações de cuidados de saúde a migrantes e refugiados de diferentes nacionalidades que, devido à sua situação de vulnerabilidade, não teriam conseguido realizar estes cuidados. Esta parceria proporciona a migrantes e refugiadas benefícios fundamentais de acesso à saúde.

Segundo Nancy, Cubana, 35 anos, a colaboração do IMDH tem sido fundamental durante seu acolhimento no Brasil. “Cheguei em Brasília há 6 meses em busca de novas oportunidades para mim e meu filho adolescente. Tive a sorte de receber os números de telefone do Instituto Migração e Direitos Humanos (IMDH) e desde o primeiro contato que tive recebi apoio e boa atenção de todos os seus colaboradores para meu começo aqui no Brasil: ajuda financeira, cesta básica, encaminhamento para um emprego e agora fui selecionada no mês da mulher para fazer exames no Laboratório Sabin onde também fui muito bem atendida. Por tudo isso, quero agradecer à direção do Instituto e a todos os seus funcionários pelo trabalho tão humano e acolhedor que realizam, dedicando todo o seu trabalho, tempo e esforço para ajudar os migrantes que chegam de várias partes do mundo. Muitas felicidades”, destacou Nancy.
Mayra, Venezuelana, 40 anos, agradeceu a atenção recebida pela equipe do IMDH e do Sabin. “Estou muito agradecida por ter recebido do IMDH o voucher do Sabin para fazer os exames. Vocês são pessoas excelentes que dão atenção excepcional”, lembrou. Também para Halima Ali Mohamed, Queniana, 39 anos, o atendimento foi um destaque, mesmo com as dificuldades enfrentadas com a língua. “O serviço foi ótimo, apesar de não falar português, a equipe foi muito prestativa e me fez sentir confortável. Muito obrigada ao IMDH e ao Laboratório Sabin”, destacou Halima.
A diretora do IMDH, Ir. Rosita Milesi, lembrou a importância da disponibilização deste serviço aos migrantes e refugiados. “Agradece ao Laboratório Sabin por esta parceria que se estende já por 5 anos, proporcionando a migrantes, refugiadas e refugiados, em diferentes momentos (março e novembro) a oportunidade para uma avaliação de seu estado de saúde. Vemos a emoção de pessoas que depois de um longo período sem condições de um check-up conseguem verificar sua condição básica de saúde e, em vários casos, identificar necessidade de tratamento e providenciar cuidados em tempo hábil”, finalizou a diretora.