Scalabrinianas: “Onde quer que haja uma mulher migrante corajosa, tentamos estar lá”

Para o Dia da Mulher, os Scalabrinianos dirigem seus pensamentos e orações a todas as mulheres do mundo, especialmente aquelas que preferem colocar seus filhos no mar, arriscando suas vidas, porque a terra não é mais um lugar seguro para elas.

Ser um migrante é uma condição que apresenta dificuldades, perigos, fragilidade. Ainda mais para as mulheres migrantes. As Irmãs Missionárias Scalabrinianas têm trabalhado muito nos últimos anos para desenvolver projetos que apoiem as mulheres migrantes e seus caminhos para a autonomia.

“Até hoje, estamos apoiando 13 organizações da Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Scalabrinianas”, recorda Gaia Mormina, secretária-geral da Fundação Scalabriniana:

O trabalho da Fundação Scalabriniana se desenvolve em 10 países do mundo com 22 projetos de cooperação e desenvolvimento. Todos os anos, estamos perto de mais de 63.000 migrantes e refugiados, a grande maioria dos quais são mulheres sozinhas ou com filhos pequenos.

Neste 8 de março, queremos estar perto de mulheres migrantes com deficiência física em Honduras, que saltam em trens tentando cruzar a fronteira; estamos com mães venezuelanas com seus filhos recém-nascidos fugindo da pobreza para o Brasil; acolhemos mulheres latino-americanas vítimas de violência e seus filhos em Tijuana, México; protegemos crianças escravas em Moçambique e mulheres traficadas hospedadas em Joanesburgo, África do Sul; apoiamos comunidades de mulheres trabalhadoras vítimas de trabalho forçado nos campos de algodão na República Dominicana e na Costa Rica.

E estamos ao lado de mulheres em situações de fragilidade e seus filhos também em Roma, com o projeto de abrigo Chaire Gynai para mulheres refugiadas também com crianças. Onde quer que haja uma mulher migrante corajosa, tentamos estar lá para dar-lhe força e trazer esperança.

Para o Dia da Mulher, os Scalabrinianos dirigem seus pensamentos e orações a todas as mulheres do mundo, especialmente aquelas que preferem colocar seus filhos no mar, arriscando suas vidas, porque a terra não é mais um lugar seguro para elas.

É um desejo em sinal de esperança. Um verdadeiro gesto de justiça e solidariedade para com os migrantes e refugiados do mundo.

Fonte: Vatican News – Texto Congregação Scalabriniana