ACNUR inaugura a exposição #RefugiArte no Peru

ACNUR inaugura a exposição RefugiArte no Peru Divulgação ACNUR

ACNUR inaugura a exposição RefugiArte no Peru Divulgação ACNUR

(O representante regional do ACNUR no sul da América Latina, Michele Manca di Nissa, com o artista gráfico peruano Fito Espinosa. Divulgação:ACNUR)

 

 

LIMA, Peru, 17 de novembro de 2016 (ACNUR) – O escritório Regional do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) para o sul da América Latina inaugurou na Câmara Municipal de Miraflores (Peru) a exposição “#RefugiArte: A Crise de Refugiados pelo Olhar de Artistas Latino-americanos’’.

A organização da exposição conta com o apoio do Ministério de Relações Exteriores do Peru e da Associação Encontros (agencia parceira da ACNUR no Peru) e será exibida também no parque Kennedy. A exposição foi lançada na Argentina em março desse ano e contou com mais de 40 ilustrações de artistas sul-americanos provenientes da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai.

“#RefugiArte busca trazer visibilidade à crise atual de refugiados em nível global, por meio da arte. É por isso que estamos destacando o compromisso dos artistas peruanos e da região que se solidarizaram, compartilhando seu olhar’’, apontou Michele Manca di Nissa, representante regional sul-latino-americano do ACNUR.

A exposição reúne 29 obras dos seguintes artistas: Daniel Acosta, Andrés Alvez, Angeli, Pablo Bernasconi, Bonil, Michelle Dechelette, Matías Delfino, Fito Espinosa, Diego Flisfisch, Jean Galvão, Roberto Goiriz, Anabella González, Kleber, Florencia Lastreto, Mariano Lucano, Vicente Martí, Eugenia Nobatti, Lucía Ogdon, Rosario Olivia, César Paciornik, Rep, Alfredo Sábat, Sebastián Santana, Gabriela Salem, Irene Singer e Omar Zeballos.

Os meninos e meninas desacompanhados, famílias separadas, acesso a territórios com fronteiras fechadas, a viagem forçada e o desejo pela paz e esperança são alguns dos temas representados nas imagens.

Fito Espinosa, artista plástico peruano, comenta sobre sua inspiração: “Apenas tentei me aproximar desse sentimento de dor e sofrimento que famílias e povos inteiros enfrentam, por conta de conflitos e violência. Essa sensação terrível de vulnerabilidade que me fez rejeitar a guerra’’. Omar Zevellos, artista também peruano acrescentou: “O humor é um veículo interessante para transmitir mensagens poderosas para que se reflita sobre temas tão preocupantes como este’’.

Segundo o relatório anual do ACNUR “Tendências Globais’’ (sobre deslocamento forçado em todo o mundo, com base em dados dos governos, agencias parceiras e do próprio ACNUR), estima-se que 65,3 milhões de pessoas encontravam-se fora dos seus locais de origem até o final de 2015 por conta de guerras, conflitos e perseguições. Em 2014, este número era de 59,5 milhões.

No Peru há uma comunidade de 908 solicitantes de asilo e 1.570 refugiados (números governamentais reconhecidos pelo ACNUR até junho de 2016). Sendo as nacionalidades mais expressivas neste grupo: 566 colombianos, 532 cubanos, 118 venezuelanos e 64 servos.

 

 

Fonte: www.acnur.org/portugues/noticias/noticia/acnur-inaugura-a-exposicao-refugiarte-no-peru/