Casa Bom Samaritano recebe pais e alunos do Colégio Maria Imaculada

Com o objetivo de ampliar as parcerias e integrar o Centro de Acolhida Casa Bom Samaritano à comunidade local, foi realizado no dia 12 de agosto um encontro com pais e alunos do Colégio Maria Imaculada, escola católica da Rede Concepcionista de Ensino, localizada no Lago Sul de Brasília (DF). Ir. Rosita Milesi, diretora do Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH) apresentou aos pais e alunos a realidade migratória vivida do Brasil nos últimos anos e a importância das ações de acolhida e integração.

Durante o encontro foi apresentado o Projeto Acolhidos por meio do trabalho, uma iniciativa da Fundação AVSI, em parceria com o Instituto Migrações e Direitos Humanos/ Fundação Scalabriniana, com o apoio estratégico da AVSI-US e financiamento do Escritório de População, Refugiados e Migração (PRM) do Departamento de Estado dos Estados Unidos. O projeto é realizado na Casa Bom Samaritano, espaço cedido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), acolhendo famílias de migrantes e refugiados da Venezuela, que passam um período de até 3 meses no espaço.

Na Casa Bom Samaritano as famílias recebem todo tipo de assistência: formação, atenção integral às crianças, capacitação para o trabalho, acompanhamento em casos de alguma enfermidade ou necessidade de atenção à saúde, momentos diários de oração, atenção psicológica e orientação jurídica.

Vagner Melo é coordenador de pastoral do Colégio Maria Imaculada e fala como iniciou a relação de interesse dos pais e alunos em conhecer melhor a realidade de acolhimento de migrantes e refugiados da Casa Bom Samaritano. “Nós já fazemos algumas campanhas solidárias, pelo próprio carisma e missão da escola que busca evangelizar por meio da educação. Trabalhamos a conscientização e a importância de olhar para o próximo, não só pela empatia, mas também estar junto de quem mais necessita. Neste sentido, nós procuramos a cada período lugares para ter uma ação concreta. Por estarmos próximos das Casa Bom Samaritano, pensamos em fazer uma parceria, envolvendo os jovens através do voluntariado, crianças, pais e equipe educativa, que acolheram muito bem a ideia. Já estamos fazendo uma ação solidária, com arrecadação de alimentos, roupas e medicamentos, assim como planejamos levar as crianças que residem aqui na casa para viverem algumas atividades na escola”, destacou o coordenador.