Equipe haitiana disputa principal competição de juniores do futebol brasileiro pela segunda vez em 2017

Pérolas Negras Divulgação Facebook

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(O time haitiano do Pérolas Negras disputará pela segunda a Copa São Paulo de Futebol Júnior em 2017. Foto: Divulgação/Facebook)

 

 

O time haitiano do Pérolas Negras irá disputar a Copa São Paulo de Futebol Júnior em 2017. O campeonato é a principal competição de categoria de base do futebol brasileiro. A equipe haitiana participou do torneio em 2016 e foi eliminada na primeira fase com três derrotas. Dos 120 times participantes da edição de 2017, o Pérolas Negras é a única equipe de fora do Brasil.

Neste ano, o Pérolas estão no grupo 24, sediado na capital paulista. Os jogos da equipe serão disputados no estádio Nicolau Alavon. O time haitiano faz sua estreia no torneio na quarta-feira (4), às 16h, diante do Goiás. Na sexta-feira (6) o adversário do Pérolas será o Sabbá do Piauí, também às 16h. A última partida da equipe na fase de classificação será contra os donos da casa, o time do Nacional, no domingo (8), às 11h.

Sobre o Pérolas Negras

A Academia de Futebol Pérolas Negras é um projeto de desenvolvimento esportivo de alto nível, localizada nos arredores de Port-au-Prince no Haiti. Através da observação do futebol de rua, jogos locais e eliminatórias no campus, a juventude haitiana que tem potencial é recrutada para viver, treinar e estudar em nossas instalações, que medem 50.000m². Os jovens estudam e treinam durante todo o ano, todos tem uma esperança: serem vistos pelos seus talentos.

A partir de 2016, o Viva Rio abre um espaço em Paty do Alferes para ser o centro de treinamento da categoria profissionalizante do Pérolas Negras. O objetivo é ampliar as chances desses jovens, utilizando o amplo espaço que a Colônia Pérolas Negras oferece para a formação e desenvolvimento desses atletas. O time haitiano chegou ao Brasil em busca de oportunidades de progredirem com o esporte fora do seu país, que apesar de ser o esporte mais popular da região, apresenta uma enorme deficiência de formação de atletas. No Brasil, eles ganham a chance de unirem o ensino com a prática do futebol e seguirem em busca do sonho de se tornarem profissionais.

 

 

 

Por Paulo Henrique Gomes

Assessor de Comunicação do IMDH e da RedeMir