IMDH colabora com serviço de intérprete em língua árabe para paciente de unidade de saúde do DF

Nesta semana, no dia 13 de setembro, o Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH) foi procurado pelos profissionais de saúde da Unidade Básica de Saúde de Vicente Pires, região administrativa do Distrito Federal, solicitando ajuda para o serviço de intérprete em língua árabe.

Informaram que estavam atendendo uma senhora, da Síria, que não falava nem entendia a língua portuguesa. Os profissionais relataram que não conseguiam explicar sobre os exames a serem realizados, e devido a esta falta de comunicação, a paciente estava angustiada e resistente aos procedimentos.

Prontamente foi oferecido o serviço de intérprete da estagiária Nana Jabbour, de origem síria e que fala perfeitamente português, além de conhecer a cultura tanto da Síria quanto do Brasil. A estagiária, que cursa Farmácia, fez a mediação entre a equipe de profissionais de saúde e a refugiada. Segundo Nana, a comunicação em língua árabe foi fundamental para o bem-estar da paciente de origem Síria. “A intervenção transcorreu bem, podendo traduzir todas as orientações dos médicos e enfermeiros e explicando o motivo da realização do exame e como seria realizado o procedimento. É de importante também ressaltar que a paciente se sentiu muito confortada e tranquila após entender do que tratavam os exames e os procedimentos a serem realizados, agradecendo muito ao IMDH pelo apoio”, destacou a estagiária.

Ir. Rosita Milesi, diretora do IMDH, expressa a importância do serviço de intérprete aos migrantes e refugiados. “Apoios como este auxiliam a população migrante a acompanhar e entender de fato o seu caso e sua situação relacionada à saúde. Por consequência, acalma os pacientes e os incentiva a continuar o acompanhamento médico e o tratamento sem medo e com a total consciência do seu caso. Isso tem como objetivo promover e cuidar da saúde dos migrantes e refugiados e melhorar a sua qualidade de vida. Apraz-me ressaltar que esse é um dos compromissos do IMDH, buscando sempre, através do apoio em momentos delicados como o da paciente síria e em outras situações de diferentes características, garantir e favorecer o direito de acesso à saúde para os migrantes e refugiados”, lembrou a diretora.