(Mulheres em situação de refúgio ou imigrantes participam de atividade na sede do IMDH. Foto: Divulgação Mais Pontes Menos Muros)
O Instituto de Migrações e Direitos Humanos (IMDH), em parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) e o projeto Mais Pontes Menos Muros, promove o “Mulheres que Inspiram o Mundo”, atividade que congrega mulheres refugiadas e imigrantes, bem como a integração com mulheres brasileiras. A proposta da ação é fazer com que mulheres em situação de refúgio ou imigrantes no Distrito Federal conheçam novos espaços e pessoas, que reconheçam sua força, suas capacidades e sua busca para reconstruir a vida em nosso País. Mulheres que inspiram o mundo através de suas histórias de luta e superação.
A atividade do dia 14 de dezembro incluiu momentos diversos, em Brasília.
O circuito teve início pela manhã, na sede do IMDH, com atividades de acolhida e integração. Seguiu-se um encontro na sede do Coletivo Transverso, grupo que trabalha com intervenções poéticas em espaços públicos. Ali, participaram de dinâmicas e realizaram criações poéticas. O almoço foi servido por uma família refugiada da Síria. À tarde, o grupo visitou e conheceu os serviços oferecidos pela Casa da Mulher Brasileira. Ao final do dia, fixaram seus trabalhos culturais no Coletivo Transverso nas ruas de Brasília.
O projeto aborda as linhas de empoderamento das mulheres da seguinte forma:
1.Conhecimento de seus direitos enquanto mulheres residentes no Brasil e os serviços de assistência oferecidos;
2.Reconhecimento e desenvolvimento de capacidades criativas latentes, através de oficinas e bate papos com mulheres que movem o mercado cultural do DF;
3.Reconhecimento e desenvolvimento de capacidades empreendedoras através de uma oficina com mulheres que atuam na área de Economia Colaborativa e fluxonomia 4D, baseado na construção em redes;
4.Desenvolvimento pessoal através da meditação e auto cura;
5.Empodere uma mulher: A mulher imigrante enquanto ser ativo inspirador para mulheres brasileiras.
O empoderamento feminino nada mais é do que a mulher agir, ser vista e ver a si mesma como parte importante, independente e igualitária da sociedade, sendo respeitada, valorizada e tendo os seus direitos assegurados em todas as esferas da sociedade.
Segundo a ONU Mulheres, empoderar mulheres e promover a equidade de gênero em todas as atividades sociais e econômicas são dimensões importantes que garantem o impulsionamento dos negócios e a melhoria da qualidade de vida de mulheres, homens e crianças, além de um desenvolvimento sustentável. A igualdade de gênero, alcançada também através do empoderamento feminino, não é apenas um direito humano básico das mulheres, mas também um caminho para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, das Nações Unidas.
Por Paulo Henrique Gomes
Assessor de Comunicação do IMDH e da RedeMir