IMDH Solidário ajuda mulheres migrantes em Boa Vista (RR)

Durante a tarde desta quinta, 3 de dezembro, a sede de Roraima do Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH Solidário) realizou a distribuição de kits com fraldas e leite em pó para aproximadamente 80 mulheres e crianças venezuelanas que passaram pelo processo de migração ou refúgio. A doação é fruto do convênio com o ACNUR através de parceria com o IMDH, ajudando as famílias que passam por situação de vulnerabilidade.

Os kits têm colaborado com mães muito jovens, sendo fundamental na alimentação e cuidado das crianças. Yoelaina Del Carmen Bolivar Mata, 30 anos, é mãe de um menino com idade de 1 ano. Mora em Boa Vista há um ano e quatro meses. Migrou em busca de melhores condições para criar seu filho. “Sou militar, sargento do exército, e cursei até o 5° semestre de enfermagem. Não tínhamos recursos para dar uma boa alimentação e uma boa saúde a meu filho. Por essas condições decidi migrar para o Brasil. Receber essa ajuda do IMDH para mim é muito importante. Estou muito agradecida”, destacou Yoelaina.

De acordo com a coordenadora do IMDH Solidário, Luyandria Maia, pelomenos duas vezes na semana são realizadas ações de distribuição de kits para as mães. “Nós aqui no IMDH Solidário temos muita proximidade com as mulheres migrantes, pois nosso espaço é bem localizado, próximo de quatro abrigos, assim como da Rodoviária, onde algumas pessoas também acabam ficando. Na quinta e na sexta sempre ajustamos um horário de atendimento para realizar a entrega de leite em pó e fraldas. As mulheres que são atendidas aqui acabam tendo uma certa assiduidade, bem como também divulgam para outras mulheres”, lembrou a coordenadora.

Mesmo com as necessidades de distanciamento social e cuidados com a pandemia, a equipe do IMDH tem se esforçado para atender da melhor forma a todos que procuram a sede. O atendimento presencial retornou na primeira semana do mês de agosto. Neste período são atendidas mais de 500 pessoas, durante o mês. “Existe uma rede de apoio formada por diversas organizações. Nos casos em que não conseguimos acolher, buscamos outros parceiros em vista de dar resposta às necessidades de quem nos procura”, destacou Maia.