O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, marca a luta da sociedade, mas especialmente das próprias mulheres, por políticas afirmativas e que eliminem as desigualdades de gênero, raça e condição social. Neste ano, o Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH) e o Instituto Sabin, numa atividade conjunta, que conta também com o apoio do Comitê Social do Grupo Mulheres do Brasil, celebram esta data com uma atenção especial à saúde da mulher migrante e refugiada.

Reafirmando uma parceria que vem ocorrendo desde 2018, a atividade beneficiará com um conjunto de 10 exames laboratoriais para 50 mulheres atendidas pelo IMDH, priorizando aquelas que não tenham tido oportunidade de fazer exames de controle em período recente. Ao longo de quase 4 anos, diversas atividades foram realizadas pelo IMDH e Instituto Sabin, buscando propiciar cuidados de saúde a migrantes e refugiados em situação de vulnerabilidade

Ir. Rosita Milesi, diretora do IMDH, fala sobre a importância de ações para a prevenção da saúde da mulher migrante. “É frequente perceber a preocupação, para não dizer a angústia, de mulheres que passam longos períodos sem ter a oportunidade e condições de providenciar o controle de sua saúde. Propiciar-lhes esta oportunidade é um apoio de particular valor e de atenção para com estas mulheres que, sempre atentas aos filhos, aos pais idosos ou doentes, cuidando do sustento da família, muitas vezes esquecem de si, e vivem dedicadas ao bem dos outros. Parabéns, mulheres! Obrigada, Instituto Sabin e entidades parceiras”, expressa a Ir. Rosita.