No século XX, pelo avanço cientifico e tecnológico, o mundo se tornou cada vez mais globalizado e entre várias mudanças em diferentes setores, assistimos intensa mobilização humana em diversos sentidos, particularmente de países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento para os países chamados de primeiro mundo, cuja motivação principal é a procura de empregos com melhor remuneração.
No século XX, pelo avanço cientifico e tecnológico, o mundo se tornou cada vez mais globalizado e entre várias mudanças em diferentes setores, assistimos intensa mobilização humana em diversos sentidos, particularmente de países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento para os países chamados de primeiro mundo, cuja motivação principal é a procura de empregos com melhor remuneração.
O Brasil que era tido como país de imigração, passou nas ultimas décadas do século XX a assistir a emigração de grandes contingentes em direção aos EUA, Europa, Paraguai e ao Japão. Este país, premido pela falta de trabalhadores na sua linha de montagem, passou a recrutar os japoneses radicados no exterior. No momento seguinte passou a recrutar os descendentes de japoneses nascidos no exterior, sobretudo na América do Sul, principalmente no Brasil. Para esse recrutamento alterou-se a lei de imigração dando o status de trabalhadores com visto de longa permanência, sob alegação de serem filhos e netos de japoneses (junho de 1990). A alteração de legislação levou ao Japão milhares de trabalhadores. O pico foi atingido em 2007, com 316.957 pessoas procedentes do Brasil.
A partir do terceiro trimestre de 2008, o mundo globalizado passa por uma crise financeira, e num efeito dominó atinge também o Japão. Neste país, as primeiras vítimas são os estrangeiros que não tinham emprego permanente. Começa a demissão em massa e a população de brasileiros cai para 267.456 em dezembro de 2009. A crise afetou não só os trabalhadores estrangeiros, como também os japoneses. Em vista da gravidade da situação, tanto o Governo japonês, quanto o brasileiro tomaram diversas medidas para amenizar o drama. O governo japonês instituiu auxilio financeiro para os migrantes adquirirem passagem de volta ao seu País. O governo brasileiro instalou a casa do trabalhador brasileiro no Japão e agora, em janeiro de 2011, inaugurou o Núcleo de Informações e Apoio a Trabalhadores Retornados do Exterior (NIATRE) no prédio do Bunkyo, no bairro da Liberdade, em São Paulo (SP).
O Núcleo de Informação e Apoio a Trabalhadores Retornados do Exterior iniciou seu funcionamento no dia 10/01/11. Atende todos os migrantes que retornaram do exterior, não só do Japão, mas também de outros países, fornecendo informações sobre trabalho, encaminhamento da crianças às escolas, atenção à saúde, questões jurídicas, etc.
O Núcleo funciona no seguinte endereço e horário:
Rua São Joaquim, 381, subsolo
Bairro da Liberdade
Tel.: (11) 3203-1916
São Paulo (SP)
Horário de atendimento: de segunda a sexta-feira, das 9:00 às 17:00 horas.