NOTÍCIA: A moda se sensibiliza com as crianças refugiadas

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A MODA SE SENSIBILIZA COM AS CRIANÇAS REFUGIADAS

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Da esquerda para a direita: Mário Kertész (estilista da marca), Ir. Rosita Milesi (IMDH), Luis Fernando Godinho (ACNUR), Márcia Lima (organizadora do evento)

 

O universo da moda está sempre atento ao que acontece no mundo. Desde as tendências de comportamento até as notícias da atualidade. Sensibilizada com o episódio do menino sírio Aylan Kurdi, uma marca de roupas infantis, que participou no evento Capital Fashion Week, decidiu doar as primeiras cem peças de sua coleção de roupas para as crianças refugiadas que estão sendo atendidas pelo Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH). O desfile, que aconteceu no final da tarde desta sexta-feira (2), reuniu cerca de vinte crianças na passarela. Em clima de descontração as crianças desfilaram roupas com tecidos e fabricação sustentáveis, em formas e cores que lembram os bichos na fauna brasileira. Segundo Ilka Lemos, representante da marca Minhocco, “não há como pensar sobre a criança na atualidade sem pensar no quanto elas estão sofrendo, vítimas de conflitos em todo o mundo, em fuga de seus países de origem, em busca de refúgio, levadas por suas famílias.” Ao final do desfile, o Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) foram homenageados. Na passarela, ao lado de Luis Fernando Godinho, porta voz do ACNUR em Brasília, a Irmã Rosita Milesi, diretora do IMDH, recebeu uma placa com a homenagem às crianças refugiadas e a oferta das peças de roupa da nova coleção. Segundo a Ir. Rosita, “para tantas crianças que muitas vezes chegam no Brasil, junto com suas famílias, muitas vezes com pouco ou quase nada além da roupa do corpo, esta é uma oportunidade de trazer cor, alegria e carinho.”

 

IMDH