Novo estudo aponta que a imigração incrementa a economia global em US$ 3 trilhões e que países que recebem imigrantes se beneficiam, pois têm mais força de trabalho.
MaCson Queiroz J.P., especialista em imigração Brasil – Austrália da M.Quality, comenta os dados da pesquisa.
Dados de um estudo recente, divulgados pelo prestigioso jornal Financial Times em 30 de novembro último, mostram que a imigração injeta US$ 3 trilhões a mais na economia mundial, sendo fundamental para a economia global. Segundo a pesquisa, feita pelo McKinsey Global Institute e pelo International Monetary Fund (IMF), esse valor equivale a cerca de 4%, da produção econômica global.
A contribuição dos imigrantes para a economia global se dá por meio da força de trabalho. Muitos dos países desenvolvidos escolhidos pelo imigrante para viver são nações em que a taxa de envelhecimento da população está maior que a de nascimentos. “Então, eles contribuem para que o país continue a crescer, produzir, gerar renda e tributos. Os países de destino recebem essa força de trabalho. É o caso de quem decide pela imigração para a Austrália, por exemplo”, comenta MaCson Queiroz J.P, diretor da M.Quality, empresa especializada em Assessoria em Imigração e Negócios para a Austrália.
Apesar de ser um país com população mais nova, a mão de obra qualificada na Austrália é escassa em diversos setores da economia, como na área da saúde, mineração, engenharia, tecnologia da informação, entre outros. “Por entender a importância da força de trabalho dos imigrantes e por necessitar de profissionais qualificados, a Austrália facilita a imigração através da SOL, uma lista anual que mostra quais áreas mais demandam mão de obra estrangeira naquele determinado período”, completa MaCson.
Para se ter uma ideia em números, a pesquisa supracitada informa que os imigrantes, que correspondem a cerca de 3,4% da população global, produzem no total 9,4% da economia global, o que equivale a aproximadamente US$ 6,7 trilhões. O valor de US$ 3 trilhões é o que os imigrantes produzem a mais do que produziriam se tivessem permanecido em seus países de origem. Um artigo dos economistas do departamento de pesquisas do IMF defende que o aumento de 1% na população de imigrantes em um país desenvolvido pode aumentar o PIB per capita em 2% no longo prazo.
Integração – Sentir-se parte do país para onde imigrou é uma das dificuldades mostradas no estudo. Nenhuma das principais grandes nações escolhidas pelos imigrantes pontua bem em todos os níveis de integração, segundo o estudo. Apesar disso, dois lugares se destacam positivamente: os Estados Unidos e os países da Oceania, com destaque para Austrália e Nova Zelândia.
A maioria dos estrangeiros que imigraram e vivem hoje na Austrália estão felizes ou muito felizes com a escolha que fizeram, segundo pesquisa divulgada esse ano pela Scanlon Foundation. O estudo abrangeu questões como nível de satisfação em morar na Austrália, o que mais gostam no país, se vivem confortavelmente e se se sentem integrados à nação, entre outras.
“Definitivamente, o grande chamariz da Austrália é o fato de ser uma nação economicamente próspera, ter ótimos níveis de saúde pública e educação, segurança, infraestrutura e transporte público eficientes”, explica MaCson. Para ele, esses fatores juntos colocam a Austrália no topo dos locais considerados pelos brasileiros que pensam em morar no exterior.
Retirado de: www.segs.com.br/economia/45723-pesquisa-mostra-a-importancia-da-imigracao-para-a-economia-mundial.html