A Comissão Episcopal Pastoral Especial para o Enfrentamento ao Tráfico Humano da Conferência e a Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e um conjunto de organizações da Igreja no Brasil se somam à Campanha Continental da Igreja Católica Latino-americana contra o tráfico de pessoas e se comprometem na defesa da vida das mulheres.
Num mundo onde há quem pense que tudo é comprado e vendido, a Igreja da América Latina e do Caribe, através da Rede CLAMOR, lançou, no Dia Mundial de Oração e Reflexão contra o Tráfico de Pessoas 2021, a Campanha Continental contra o Tráfico de Pessoas 2021, que tem como lema “A vida não é uma mercadoria, trata-se de pessoas”.
O arcebispo da arquidiocese de Belo Horizonte (MG) e presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo, em mensagem divulgada no Dia Internacional da Mulher, 8 de março, chamou a atenção para as graves violências e o feminicídio que fazem vítimas as mulheres e devem ser enfrentadas com urgência e determinação.
Mobilização pela vida das mulheres
Participam também desta mobilização a Cáritas Brasileira, o Serviço Pastoral dos Migrantes, a Comissão Brasileira de Justiça e Paz, o Instituto de Migrações e Direitos Humanos, a Pastoral da Mulher Marginalizada e a Pastoral Carcerária.
A mobilização alerta para as várias formas de violência contra as mulheres que se agravam com a pandemia de Covid-19. Segundo a campanha, as mulheres continuam migrando forçadamente em busca de melhores condições de vida para suas famílias e são as maiores vitimas do tráfico humano.
No compromisso de proteger as mulheres vítimas, a campanha reafirma o acompanhamento às sobreviventes das diversas violências. Na página do Facebook, no endereço abaixo, é possível ter acesso aos materiais para disseminar as mensagens da campanha.
Fonte: CNBB