Oficina será realizada no dia 15 de junho, às 18h00, para comunicadores de empresas, jornalistas e estudantes de comunicação que tenham interesse em conhecer os aspectos de integração local de refugiados no Brasil
No âmbito dos 70 anos da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e dos 100 anos da Folha de S.Paulo, as instituições vão promover uma oficina de comunicação sobre a questão das pessoas refugiadas no Brasil, apresentando conceitos, fontes de informações, casos de boas práticas e exemplos da construção de matérias relacionadas à realidade das pessoas refugiadas no Brasil.
A oficina será realizada em formato virtual, via Zoom, no dia 15 de junho, às 18h00 (horário de Brasília). Participarão do evento o assessor de comunicação do ACNUR, Miguel Pachioni; a repórter da Folha de S.Paulo, Flávia Mantovani; a ex-bolsista da Cátedra do Memorial, Carla Cursino; e a assistente de logística das Lojas Renner, a venezuelana Yulimar Gonzalez. A mediação é de Luciana Ginezi, Diretora do Centro Brasileiro de Estudos da América Latina (CBEAL).
As inscrições devem ser feitas pelo preenchimento do formulário. São, ao todo, 50 vagas.
Na oficina, o ACNUR apresentará fontes de informação da agência no Brasil e no mundo, apresentando um calendário de pautas de ações e projetos, dados de pesquisas realizadas sobre a empregabilidade de refugiados e conceitos presentes no “Guia de Cobertura Jornalística Humanitária do ACNUR”.
“A contínua formação de profissionais de comunicação no Brasil e no mundo é um elemento fundamental para assegurar que as pessoas refugiadas, que buscam proteção por conta de guerras, perseguições e violações de direitos humanos, sejam compreendidas pela população dos países de acolhida. Os jornalistas têm um papel único para assegurar a perspectiva dos direitos humanos na abordagem sobre essa população, afirma Jose Egas, Representante do ACNUR no Brasil.
Exposição sobre jornalistas refugiados no Brasil
A 2ª temporada da exposição “Quem conta essa história: jornalistas refugiados ou refugiados jornalistas?” foi aberta no dia 10 de fevereiro, no Museu da América Latina, em São Paulo. Composta por fotos, textos e recursos audiovisuais produzidos pela Folha de S.Paulo e pelo ACNUR, a exposição apresenta os motivos do deslocamento forçado, a trajetória e o processo de integração de quatro jornalistas que vieram ao Brasil em busca de proteção. Conforme contam os repórteres da Folha de S.Paulo, Carlos, Claudine, Kamil e Victorios tiveram que deixar respectivamente a Venezuela, República Democrática do Congo, Turquia e Síria devido a perseguições políticas.
“Os relatos destes jornalistas conferem materialidade, rosto e sentimentos aos dados dos rankings de liberdade de imprensa e nos ajudam a entender como se dá, na prática, a intimidação de governos contra meios de comunicação e seus profissionais”, relata Flávia Mantovani, jornalista da Folha e uma das coordenadoras do projeto.
A exposição segue em cartaz no Memorial da América Latina, em São Paulo, até o final de agosto. Uma prévia da exposição pode ser vista na página do ACNUR e também nas reportagens produzidas pela página da Folha de S.Paulo.
Fonte: ACNUR