Equipes do IMDH e da AVSI realizam encontro virtual de integração

Nesta segunda, 12 de abril, as equipes de trabalho do Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH) e da Associação Voluntários para o Serviço Internacional (AVSI) realizaram encontro através de plataforma social, acolhendo-se reciprocamente, neste momento que antecede a chegada dos primeiros migrantes e refugiados ao Centro de Acolhida Casa Bom Samaritano.

Após algumas palavras da Ir. Rosita Milesi, diretora do IMDH/Irmãs Scalabrinianas, e Paulo Tavares, coordenador do Centro de Acolhida, os colaboradores das duas instituições apresentaram-se, num belo gesto de acolhida recíproca e reiterada expressão de satisfação por mais esta obra – Centro de Acolhida Casa Bom Samaritano – em Brasília. Foi destacada também a participação de representantes do IMDH Solidário (RR), que atua na atenção a mulheres e crianças e que expressou igualmente a satisfação por esta iniciativa que abrigará famílias migrantes procedentes de Roraima.

Foi apresentada a finalidade do Centro de Acolhida Casa Bom Samaritano, inaugurada no início de fevereiro e que vai abrigar migrantes e refugiados no âmbito do projeto “Acolhidos por meio do trabalho”, implementado pela AVSI Brasil, em parceria com o Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH)/Irmãs Scalabrinianas, e que conta com a valiosa colaboração da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que cedeu generosamente o espaço, um local amplo a muito acolhedor.

O projeto tem o objetivo de fortalecer as ações de acolhida e integração dos migrantes e refugiados, contando também com a Logística Humanitária da Operação Acolhida. A Casa Bom Samaritano vai acolher famílias por um período de até 3 meses, oferecendo oportunidade de cursos, atividades integrativas e formação, visando favorecer sua promoção e integração, enquanto se estruturam localmente para uma vida autônoma.

“O desenvolvimento humano integral é o fio condutor e a motivação central das atividades que o Centro de Acolhida Casa Bom Samaritano se propõe e planejou realizar durante o período em que as famílias estiverem ali acolhidas. Que elas possam sentir o calor humano da acolhida e igualmente o estímulo a recompor sua trajetória de vida, alimentadas na certeza de seu potencial, da força da fé e na certeza de que buscar uma vida com dignidade é anseio justo e devido a todo o ser humano”, destaca Ir. Rosita.